30/06/2013

Ética profissional é tema de estudo inédito

A crença de que “o brasileiro é corrupto por natureza” é falsa, segundo o estudo inédito da ICTS denominado “O perfil ético dos profissionais nas corporações brasileiras”. A pesquisa mostra que apenas 11% das pessoas têm perfil não aderente à ética organizacional, ou seja, não seguem o código de ética da empresa. A má notícia é que, apesar de 20% serem aderentes à ética organizacional, outros 69% são flexíveis e podem atuar de forma ética ou antiética de acordo com as circunstâncias.
Segundo o responsável pela pesquisa e gerente da unidade de negócio Análise de Aderência à Ética Empresarial da ICTS, Renato Santos, o estudo revela a importância de as empresas realizarem a gestão da ética de forma clara, contínua e pragmática. “O primeiro passo para a prevenção está na seleção de pessoas com o perfil ético adequado por meio de ferramentas de análise de aderência ética”, diz.
Além deste filtro, é importante influenciar de maneira positiva essa maioria que tem o comportamento flexível com a elaboração de código de ética, implantação de canal seguro para denúncias, monitoramento de ambientes e transações, controles internos, cuidado na seleção, entre outras ações.
Para Santos, as empresas brasileiras perceberam que a adoção da gestão da ética é fundamental não apenas por uma adequação formal, mas também porque impacta no resultado financeiro dessas organizações ao evitar possíveis fraudes contábeis ou mesmo favorecimento de fornecedores com orçamentos inadequados, por exemplo.